sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Quando Deus Promete, Ele Cumpre!!

A Palavra diz:”Deus sempre cumpre o que promete, Ele é fiel em tudo o que faz.” (Salmo 145, 17).
Esta palavra tem vindo ao meu encontro durante toda essa semana. Fiquei meditando sobre ela, sobre as promessas de Deus feitas a mim, Seus planos, maiores que os meus.
Fiquei pensando que se eu fosse traçar meu caminho ele seria tão mais curto do que os do Senhor, tão menos interessantes, tão menos intensos. Louvei a Deus por ter me visto no meio da multidão, por ter me dado um de Seus sonhos a realizar. E eu quero ter coragem de esperar.
Esperar as vezes é dificil, árduo, cansativo. Mas, quando temos certeza de que tudo será real a espera se torna tempo de preparação. Como foi difícil para mim aprender isso, quanto tempo passei chorando em vez de orando a Deus que me desse maturidade para receber Suas promessas, quantas palavras gastas com reclamações, murmurios, em vez de louvar a Deus por poder fazer parte da Sua obra e clamar por ela.
É preciso estarmos prontos pra receber o cumprimento das Promessas de Deus. Um exemplo me vem à mente agora. Um pai daria um carro ao seu filho de cinco anos? Deixaria que ele dirigisse? Por que não? Não confia em seu filho, não o ama? Claro que confia e ama. E por que ama, sabe a hora certa de dar o presente. A hora que o filho tiver condições de dirigir carro, ele o terá.
Assim é o Senhor com Suas promessas a nós. Quando tivermos maturidade para recebê-las a receberemos. E tudo o que Ele prometeu, Ele cumprirá. Deus não é como nós, que as vezes prometemos coisas uns aos outros , ou até mesmo a Ele e voltamos atrás, ou esquecemos (de ir à casa daquele amigo, de dar aquele recado, de fazer aquela oração…) Ele lembra de cada palavra que nos disse.

Aleluia, irmãos. Quando sonhamos os sonhos de Deus, podem se passar 10, 15 anos, eles se realizarão. Quando sonhamos os nossos sonhos existe a dúvida, mas com os sonhos de Deus não. Podem demorar, mas serão reais, por que Ele cumpre tudo que nos promete.
Guarde isso em seu coração. Ele tem feito promessas a você? Tem colocado sonhos em seu coração? Mesmo que pareçam impossíveis, irrealizáveis, espere no Senhor…e vera quantas maravilhas Ele pode fazer…
“Por que para Deus não haverá impossíveis” Lc 1,37
Ele cumprirá…no tempo certo…cada palavra que proferiu a nosso respeito.
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                                 Fiquem com Deus

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

"O poder da Oração"!

"Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei cousas grandes e ocultas que não sabes" (Jer.33:3).
 
Quão grande e encoberto segredo é o poder ilimitado da oração: temo falar disto, pois me considero incapaz de descrever, em palavras humanas, a inefável onipotência de Deus que Ele revela ao homem que ora. Queremos tentar aproximar-nos, mediante uma simples pergunta, no centro deste segredo divino.



 
  Por que orar? 

 Porque Deus, o Pai, nos chama à oração:
"Invoca-me no dia da angústia: eu te livrarei, e tu me glorificarás (Sl. 50:15).


  Além do fato que o Senhor atende também o nosso clamor causado por necessidades exteriores, todo aquele que começar a ler Sua palavra com o coração aberto, inevitavelmente entrará em necessidade interior. E nisto vem o convite do Pai: "Invoca-me no dia da angústia."
Porque Deus, o Filho, nos urge à oração:

"Disse-lhes Jesus uma parábolo, sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer" (Lc. 18:1). 

 "Pedi, e dar-se-vos-á, buscai, e achareis; batei. e abrir-se-vos-á" (Mt. 7:7). 
Ele, o Filho de Deus, portanto, nos urge a intensificar a nossa oração. Pois "pedir" é um perguntar passivo, "buscar" já é uma perseverança decidida, porém "bater" significa penetrar até à presença de Deus, continuar até que a porta do Santíssimo se abre.
 

 Porque Deus, o Espírito Santo, quer orar por meio de nós. "Também o Espírito semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis", (Romanos 8:26). O chamado do Deus triuno à oração consequentemente abrange também a Sua promessa de produzir em nós esta oração. O mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis. Como podes defender ainda a tua inteligência e preguiça na oração quando o Deus triuno te urge tanto a orar, e mais ainda, quando Ele até te promete, fazê-lo em e através de ti! "Fiel é o que vos chama, o qual também o fará". Se, pois, o Deus triuno nos chama à oração, três coisas são necessárias: primeiro: oração, segundo: oração e terceiro: ainda oração.

QUAL É O PODER DA ORAÇÃO?

A idéia de que oração possui poder inerente é bem popular. De acordo com a Bíblia, o poder da oração é simplesmente o poder de Deus, o qual escuta e responde às orações.

Considere o Seguinte:

1) O Senhor todo-poderoso pode fazer qualquer coisa; não há nada impossível para Ele (Lucas 1:37).

2) O Senhor todo-poderoso convida o Seu povo a orar a Ele. Oração a Deus deve ser feita de uma forma bem persistente (Lucas 18:1); com ação de graças (Filipenses 4:6); em fé (Tiago 1:5), de acordo com a vontade de Deus (Mateus 6:10), para a glória de Deus (João 14:13-14) e de um coração correto diante de Deus (Tiago 5:16).

3) O Senhor todo-poderoso escuta as orações de Seus filhos. Ele nos manda orar, e promete escutar nossas orações. “Na minha angústia, invoquei o SENHOR, gritei por socorro ao meu Deus. Ele do seu templo ouviu a minha voz, e o meu clamor lhe penetrou os ouvidos” (Salmos 18:6).

4) O Senhor todo-poderoso responde às orações. “Eu te invoco, ó Deus, pois tu me respondes; inclina-me os ouvidos e acode às minhas palavras” (Salmos 17:6). “Clamam os justos, e o SENHOR os escuta e os livra de todas as suas tribulações” (Salmos 34:17). 

Um outra idéia popular é que a quantidade de fé determina se Deus vai ou não responder as nossas orações. No entanto, às vezes o Senhor responde nossas orações apesar da nossa falta de fé. Em Atos 12, a igreja ora pela libertação de Pedro da prisão (v.5), e Deus responde suas orações (v.7-11). Pedro bate à porta do lugar onde as pessoas estavam reunidas para orar, mas aqueles que estavam orando de primeira se recusaram a acreditar que realmente era Pedro. Eles oraram para que Pedro fosse liberto, mas não acreditavam que iriam receber uma resposta à sua oração.

O poder da oração não vem de nós – não são palavras especiais que dizemos ou um jeitinho especial que oramos ou até mesmo quão frequentemente repetimos nossas orações. O poder da oração não é baseado em que direção nos viramos ou qual a posição dos nossos corpos quando oramos. O poder da oração não vem do uso de artefatos, imagens, velas ou do rosário. O poder da oração é baseado em Quem escuta nossa oração e a ela responde. Oração nos coloca em contato com o Deus todo-poderoso, e devemos esperar grandes resultados, quer Deus queira nos dar ou negar o que pedimos, ou até mesmo se Ele pede para que esperemos nEle. Qualquer que seja a resposta das nossas oraçõs, o Deus a quem oramos é a fonte de todo o poder. Ele pode e vai nos responder de acordo com a Sua perfeita vontade e no momento que Ele julgar correto.


 

terça-feira, 7 de setembro de 2010

AMAI OS VOSSOS INIMIGOS

Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo? Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.
Mateus 5.43-48

Talvez nenhum ensinamento de Jesus seja, hoje, tão difícil de ser seguido como este mandamento do "amai os vossos inimigos". Há mesmo quem sinceramente julgue impossível colocá-lo em prática. Consideramos fácil amar quem nos ama, mas nunca aqueles que abertamente e insidiosamente procuram prejudicar-nos. Outros ainda, como o filósofo Nietzsche, sustentam que a exortação de Jesus para amarmos os nossos inimigos prova que a ética cristã se destina somente aos fracos e aos covardes, e nunca se pode aplicar aos corajosos e aos fortes. Jesus – dizem eles – era um idealista sem sentido prático.
Apesar dessas dúvidas prementes e persistentes objeções, o mandamento de Jesus desafia-nos hoje com nova urgência.
Insurreições sobre insurreições demonstram que o homem moderno caminha ao longo de uma estrada semeada de ódios, que fatalmente o conduzirão à destruição e à condenação. O mandamento para amarmos os nossos inimigos, longe de ser uma piedosa imposição de um sonhador utópico, é uma necessidade absoluta para podermos sobreviver. O amor pelos inimigos é a chave para a solução dos problemas do nosso mundo. Jesus não é um idealista sem sentido prático; é um realista prático.
Estou certo de que Jesus compreendeu a dificuldade inerente ao ato de amar os nossos inimigos. Nunca pertenceu ao número dos que falam fluentemente sobre a simplicidade da vida moral. Sabia que toda a verdadeira expressão de amor nasce de uma firme e total entrega a Deus. Quando Jesus diz: "Amai os vossos inimigos", não ignora a dificuldade dessa imposição e conhece bem o significado de cada uma das suas palavras. A responsabilidade que nos cabe como cristãos é a de descobrir o significado desse mandamento e procurar apaixonadamente vivê-lo toda a nossa vida.

Como Amar os inimigos?

Agora sejamos práticos e formulemos a pergunta: Como devemos nós amar os nossos inimigos?
Temos, primeiro, de desenvolver e manter a capacidade de perdoar. Aquele que não perdoa, não pode amar. É mesmo impossível iniciar o gesto de amar o inimigo sem a prévia aceitação da necessidade de perdoar sempre a quem nos faz mal ou nos injuria. Também é preciso compreender que o ato do perdão deve partir sempre de quem foi insultado, da vítima gravemente injuriada, daquele que sofreu tortuosa injustiça ou ato de terrível opressão. É quem faz o mal que requer o perdão. Deve arrepender-se e, como o filho pródigo, retomar o caminho do regresso de coração ansioso pelo perdão. Mas só o ofendido, seu próximo, pode realmente derramar as águas consoladoras do perdão.
O perdão não significa ignorância do que foi feito ou imposição de um rótulo falso em uma má ação. Deve significar, pelo contrário, que a má ação deixe de ser uma barreira entre as relações mútuas. O perdão é o catalisador que cria a atmosfera necessária para de novo partir e recomeçar; é alijar um fardo ou cancelar uma dívida. As palavras "perdôo-te, mas não esqueço o que fizeste" não traduzem a natureza real do perdão. Nunca ninguém, decerto, esquece, se isso significar varrer totalmente o assunto do espírito; mas quando perdoamos, esquecemos, no sentido em que a má ação deixa de constituir um impedimento para estabelecer relações. Da mesma maneira, nunca devemos dizer: "Perdôo-te, mas já não quero nada contigo". Perdão significa reconciliação, um regresso a uma posição anterior; sem isso, ninguém pode amar os seus inimigos. O grau da capacidade de perdoar determina o da capacidade de amar os inimigos.
Em segundo lugar, temos de reconhecer que a má ação de um nosso próximo, inimigo, – ou seja, aquilo que magoa, – nunca exprime a sua completa maneira de ser. É sempre possível descobrir um elemento de bondade no nosso inimigo. Existe algo de esquizofrênico em cada um de nós, que divide tragicamente a nossa própria personalidade, e trava-se uma persistente guerra civil dentro das nossas vidas. Há em nós alguma coisa que nos obriga a lamentarmo-nos com o poeta latino Ovídio: "Vejo e aprovo o que é melhor, mas sigo o que é pior", e ou como Platão, que comparava a pessoa humana a um cocheiro que guiasse dois cavalos possantes, e cada um deles puxasse o carro em direções opostas. Também podemos repetir o que disse o Apóstolo Paulo: "Pois não faço o que prefiro e sim o que detesto".
Isso significa muito simplesmente que naquilo que temos de pior há sempre algo de bom, assim como no melhor existe algo de mau. Quando percebemos isso, sentimo-nos menos prontos a odiar os nossos inimigos. E quando olhamos para além da superfície ou para além do gesto impulsivo de maldade, descobrimos em nosso próximo um certo grau de bondade, e percebemos que o vício e a maldade dos seus atos não traduzem inteiramente aquilo que ele de fato é. Observamo-lo a uma nova luz. Reconhecemos que o seu ódio foi criado pelo medo, orgulho, ignorância, preconceito ou mal-entendido, mas vemos também que, apesar disso tudo, a imagem de Deus se mantém inefavelmente gravada no seu ser. Amamos os nossos inimigos porque sabemos então que eles não são completamente maus, nem estão fora do alcance do amor redentor de Deus.
Em terceiro lugar, não devemos procurar derrotar ou humilhar o inimigo, mas antes granjear a sua amizade e a sua compreensão. Somos capazes, por vezes, de humilhar o nosso maior inimigo: há sempre, inevitavelmente, um momento de fraqueza em que podemos enterrar no seu flanco a lança vitoriosa, mas nunca deveremos fazê-lo. Todas as palavras ou gestos devem contribuir para um entendimento com o inimigo e para abrir os vastos reservatórios onde a boa vontade está retida pelas paredes impenetráveis do ódio.
Não devemos confundir o significado do amor com desabafo sentimental; o amor é algo de mais profundo do que verbosidade emocional. Talvez que o idioma grego nos possa esclarecer sobre este ponto. O Novo Testamento foi escrito em grego; e em sua versão original há três palavras que definem o amor. A palavra eros traduz uma espécie de amor estético ou romântico. Nos diálogos de Platão, eros significa um anseio a alma dirigido à esfera divina. A segunda palavra é philia, amor recíproco e afeição íntima, ou amizade entre amigos. Amamos aqueles de quem gostamos e amamos porque somos amados. A terceira palavra é ágape, boa vontade, compreensiva e criadora, redentora para com todos os homens. Amor transbordante que nada espera em troca, ágape é o amor de Deus agindo no coração do homem. Nesse nível, não amamos os homens porque gostamos deles, nem porque os seus caminhos nos atraem, nem mesmo porque possuem qualquer centelha divina: nós os amamos porque Deus os ama. Nessa medida, amamos a pessoa que pratica a má ação, embora detestemos a ação que ela praticou.
Podemos compreender agora o que Jesus pretendia quando disse: "Amai os vossos inimigos". Deveríamos sentir-nos felizes por Ele não ter dito: "Gostai dos vossos inimigos". É quase impossível gostar de certas pessoas; "gostar" é uma palavra sentimental e afetuosa. Como podemos sentir afeição por alguém cujo intento inconfessado é esmagar-nos ou colocar inúmeros e perigosos obstáculos em nosso caminho? Como podemos gostar de quem ameaça os nossos filhos ou assalta as nossas casas? É completamente impossível. Jesus reconhecia, porém, que o amar era mais do que o gostar. Quando Jesus nos convida a amar os nossos inimigos, não é ao eros nem à philia que se refere, mas ao ágape, compreensiva e fecunda boa vontade redentora para com todos os homens. Só quando seguimos esse caminho e correspondemos a esse tipo de amor, ficamos aptos a ser filhos do nosso Pai que está nos céus.

POR QUE Amar os Inimigos?

Saltemos agora do prático como para o teórico porquê.
Por que devemos amar os nossos inimigos? A principal razão é perfeitamente óbvia: retribuir o ódio com o ódio multiplica o ódio e aumenta a escuridão de uma noite já sem estrelas. A escuridão não expulsa a escuridão, só a luz o pode fazer. O ódio não expulsa o ódio: só o amor o pode fazer. O ódio multiplica o ódio, a violência multiplica a violência e a dureza multiplica a dureza, numa espiral descendente que termina na destruição. Quando, pois, Jesus diz: "amai os vossos inimigos", é uma advertência profunda e decisiva que pronuncia. Não chegamos nós, em nosso mundo moderno, a uma encruzilhada onde nada mais resta do que amar os nossos inimigos? A cadeia de reação ao mal, – ódios provocando ódios, guerras gerando guerras – tem de acabar, sob pena de sermos todos precipitados no abismo sombrio do aniquilamento.
Outro motivo por que devemos amar os nossos inimigos são as cicatrizes que o ódio deixa nas almas e a deformação que provoca na nossa personalidade. Conscientes de que o ódio é um mal e uma força perigosa, pensamos muitas vezes nos efeitos que exerce sobre a pessoa odiada e nos irreparáveis danos que causa nas suas vítimas. Podemos avaliar as suas terríveis conseqüências na morte de seis milhões de judeus, ordenada por um louco obcecado pelo ódio, cujo nome era Hitler; na inqualificável violência exercida por turbas sanguinárias sobre os negros, ou ainda nas terríveis indignidades e injustiças perpetradas contra milhões de filhos de Deus por opressores sem consciência.
Mas há ainda outro aspecto que não podemos omitir. O ódio é também prejudicial para a pessoa que odeia. É como um cancro incurável que corrói a personalidade e lhe desfaz a unidade vital. O ódio destrói no homem o sentido dos valores e a sua objetividade. Faz com que ele considere bonito o que é feio ou feio o que é bonito, confunda o verdadeiro com o falso, ou vice-versa.
Isso acontece quando o ódio invade o nosso espírito. Os psiquiatras afirmam que muitas coisas estranhas passadas em nosso subconsciente e grande parte dos nossos conflitos íntimos são criados pelo ódio. Dizem eles: "ama ou morrerás". 
Um outro motivo, para que, devemos amar os nossos inimigos é que o amor é a única força capaz de transformar o inimigo em um amigo. Nunca nos livraremos de um inimigo opondo o ódio ao ódio – só o conseguiremos, libertando-nos da inimizade. O ódio, pela sua própria natureza, destrói e dilacera; e também pela sua própria natureza, o amor é criador e construtivo: a sua força redentora transforma tudo.
Lincoln experimentou o caminho do amor e legou à História um drama magnífico de reconciliação. Quando da sua campanha eleitoral para Presidente, um dos seus mais acérrimos inimigos era um homem chamado Stanton que, por qualquer razão, odiava Lincoln. Todas as suas energias eram empregadas para o diminuir aos olhos do público e tamanho era o ódio que sentia, que chegava a usar expressões injuriosas sobre o seu aspecto físico, procurando ao mesmo tempo embaraçá-lo com as mais azedas diatribes. Mas, apesar de tudo, Lincoln foi eleito Presidente dos Estados Unidos. Chegou então a hora de constituir o seu gabinete e nomear as pessoas que, mais de perto, teriam de participar na elaboração do seu programa. Começou por escolher um ou outro para as diversas pastas e, por fim, foi preciso preencher a mais importante, que era a da Guerra. Imaginai agora quem ele foi buscar: nada menos do que o tal homem chamado Stanton. Houve imediatamente grande agitação lá dentro quando a notícia começou a espalhar-se, e vários conselheiros vieram dizer-lhe: "O Senhor Presidente está laborando num grande erro. Sabe quem é esse Stanton? Está lembrado do que ele disse a seu respeito? Olhe que ele é seu inimigo e vai tentar sabotar a sua política. Pensou bem no que vai fazer?" A resposta de Lincoln foi nítida e concisa: "Sei muito bem quem é Stanton, e as coisas desagradáveis que tem dito de mim. Considerando, porém, o interesse da nação, julgo ser o homem indicado para este cargo". Foi assim que Stanton se tornou Secretário da Guerra do governo de Abraão Lincoln e prestou inestimáveis serviços ao país e ao seu Presidente. Alguns anos mais tarde, Lincoln foi assassinado e grandes elogios lhe foram feitos. Ainda hoje milhões de pessoas o veneram como a maior homem da América. H. G. Wells considerava-o um dos seis maiores vultos da História. Mas de todos os elogios que lhe fizeram, os maiores são constituídos, decerto, pelas palavras de Stanton. Junto do corpo do homem que ele odiara, Stanton a ele se referiu como um dos maiores homens que jamais tivesse existido, e acrescentou: "agora pertence à História". Se Lincoln tivesse retribuído o ódio com ódio, ambos teriam ido para a sepultura como inimigos implacáveis, mas, pelo amor, Lincoln transformou um inimigo num amigo. Foi essa mesma atitude que tornou possível, durante a Guerra Civil – e quando os ânimos estavam mais azedos – uma palavra sua a favor do Sul. Abordado então por uma assistente escandalizada, Lincoln retorquiu: "Minha Senhora, não será fazendo deles meus amigos que destruirei os meus inimigos?" Este é o poder do amor que redime.
Apressemo-nos a dizer que não são esses os supremos motivos para amar os nossos inimigos. Há uma outra razão muito mais profunda para explicar por que somos intimados a fazê-lo e essa está claramente expressa nas palavras de Jesus: "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste". Somos chamados para essa difícil incumbência com o fim de realizarmos um parentesco único com Deus. Somos, em potência, filhos de Deus e, através do amor, essa potencialidade torna-se realidade. Temos a obrigação de amar os nossos inimigos, porque somente amando-os podemos conhecer Deus e experimentar a beleza da Sua santidade.
É claro que nada disso é prático. A vida é uma questão de desforra, de desagravo, de "quem mais faz paga mais". Quererei eu dizer que Jesus nos manda amar quem nos magoa e oprime? Não serei eu como a maioria dos pregadores idealista e pouco prático? Talvez que numa utopia distante – direis vós – a idéia possa ser realizável, mas nunca neste mundo duro e hostil em que vivemos.
Queridos amigos, seguimos já há muito esses caminhos que consideramos práticos e que nos conduzem inexoravelmente a uma confusão e a um caos cada vez maiores. Vêem-se, acumuladas através dos séculos, as ruínas das comunidades que sucumbiram à tentação do ódio e da violência. Para salvar o nosso país e para salvar a humanidade, temos de seguir outro caminho. Isso não significa o abandono dos nossos retos esforços; devemos continuar a empregar toda a energia para libertarmos este país do pesadelo da injustiça social. Mas nesta emergência nunca podemos esquecer o nosso privilégio e a nossa obrigação de amar. Ao mesmo tempo em que detestamos a injustiça social, devemos amar os que praticam tais injustiças. Será a única forma de criar uma comunidade de amor.


Jesus tem sempre razão. Os esqueletos das nações que o não quiseram ouvir enchem a História. Que neste século vinte, nós possamos escutar e seguir as suas palavras antes que seja tarde demais. Possamos nós também compreender que nunca seremos verdadeiros filhos do nosso Pai do céu sem que amemos os nossos inimigos e oremos por aqueles que nos perseguem.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O AMOR DE DEUS





                   Deus é amor:
         Como Deus define  amor?

A Bíblia nos diz que "Deus é amor" (1 João 4:8). Mas como podemos começar a entender essa verdade? Há várias passagens na Bíblia que nos dão a definição de Deus para o amor. O verso mais conhecido é João 3:16: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." Então uma forma que Deus define amor é com o ato de dádiva. No entanto, o que Deus deu (quer dizer, "quem" Ele deu) não foi um simples presente embrulhado; Deus sacrificou Seu único Filho para que nós, os que colocamos nossa fé nEle, não passássemos a eternidade separados de Deus. Esse é um amor incrível, porque somos nós que escolhemos permanecer separados de Deus através de nossos próprios pecados, mas é Deus quem conserta essa separação através de Seu grande sacrifício pessoal, e tudo que precisamos fazer é aceitar esse presente.

Um outro verso excelente sobre o amor de Deus é encontrado em Romanos 5:8: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”. Assim como em João 3:16, não é mencionado nesse versículo nenhuma condição imposta por Deus para o Seu amor. Deus não diz: "assim que você colocar sua vida em ordem, eu vou amar você". Ele também não diz: "Sacrificarei meu Filho se você prometer me amar". Na verdade, encontramos justamente o contrário em Romanos 5:8. Deus quer que saibamos que Seu amor é incondicional, por isso Ele mandou Seu Filho, Jesus Cristo, para morrer por nós quando ainda éramos pecadores que não mereciam ser amados. Não tínhamos que arrumar nossas vidas, nem tínhamos que fazer promessas a Deus para que pudéssemos experimentar do Seu amor. Seu amor por nós tem sempre existido, e, por causa disso, Ele já deu e sacrificou tudo que era necessário muito tempo antes de percebermos que precisávamos de Seu amor.


                             Deus é amor: É incondicional
Deus é amor, e seu amor é bem diferente do amor humano. O amor de Deus é incondicional e não é baseado em sentimentos e emoções. Ele não nos ama por sermos amáveis ou por fazermos Ele se sentir bem; Ele nos ama porque Deus é amor. Ele nos criou para ter um relacionamento de amor com Ele, por isso Ele sacrificou Seu único Filho (que morreu por nós de bom grado) para restaurar esse relacionamento. 



Será que alguém pode realmente compreender amor “incondicional”? Parece que o amor que os pais sentem por seus filhos é o mais perto de amor incondicional que podemos alcançar sem a ajuda de Deus nas nossas vidas. Continuamos a amar nossos filhos através dos tempos bons e ruins, e não paramos de amá-los mesmo quando não atingem nossas expectativas. Fazemos a escolha de amar nossos filhos mesmo quando os consideramos difíceis de serem amados; nosso amor não acaba mesmo quando não "sentimos" amor por eles. Isso é parecido com o amor de Deus para conosco.O amor de Deus ultrapassa a definição humana de amor ao ponto que é difícil de realmente compreender.

SAIBA QUE IDEPENDENTE DA SITUAÇÃO DEUS ESTARÁ COM VC.
ENTREGUE SEU CORAÇÃO À ELE, POIS SOMENTE ELE É DIGNO DE TODO O NOSSO LOUVOR  E HONRA.
DEIXE QUE ELE ENTRE E PLANTE A SEMENTE DO AMOR EM SEU CORAÇÃO, E VOCÊ VERA O QUE DEUS FARÁ EM SUA VIDA!!!